quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Eu estou deitada. Ou andando. Ou no trem. Ou no trabalho. Ou na faculdade. Não importa.
Importa que o mundo está colorido e de repente uma facada me atinge e não enxergo mais nada. Não sou eu que sangro, é o mundo.
Esses momentos, que às vezes duram o dia inteiro, ou a semana inteira, me provam que o sorriso, as fotos, as lágrimas, as risadas não valem nada, porque ninguém sabe o inferno que o outro pode carregar no peito, na cabeça e no corpo.
Não são altos e baixos. São momentos de realidade, e a realidade é preta e branca.  O aperto no peito é por existir.

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