sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Sim, eu chorei um oceano. Ainda choro, normalmente nas sextas- feiras a noite, elas me angustiam.
Eu sangrei minha garganta gritando um pedido de socorro em silêncio.
Eu pedi ajuda bem baixinho, alguns vieram, outros não.
Eu perdi os sentidos, quis sair daqui, do mundo, da terra, da vida.
Imaginei coisas horríveis. Me preservei quando pude, quando não, me machuquei. Quando me machuquei, também feri outras pessoas.
Carreguei, carrego ainda certa culpa por isso. É dor. Não queria fazer mal à quem amo.
Eu despi minha alma pra quem quisesse ver. Eu tirei a máscara. Me expus como nunca havia feito na vida. Mostrei meus defeitos e com isso, descobri qualidades.
Hoje, celebro minha conturbada identidade. Um brinde a quem sou. Dois brindes a quem está ao meu lado. E todos os brindes do mundo para quem soube me entender. O mundo é de vocês aproveitem, eu não o quero.

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