Às vezes ela me pega sem jeito, numa sexta calorosa como a de hoje, ou então numa manhã fria, as condições climáticas não interferem em suas viagens.
Me desconcerta, tira dos eixos, me confunde. Eu tento dar um nome à sua visita, como cada feriado tem o seu, porque motivo, ela não tem.
Invento situações extremas na minha cabeça, situações propositalmente doloridas para justificar sua presença. Algo que me dê o direito de estar em sua companhia.
Ela me faz dormir e ao mesmo tempo me deixa cansada, um cansaço inapropriado, fora de hora, fora de padrão.
Ela tem nome: tristeza. E é ela que me faz meramente louca e feliz.
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