domingo, 19 de janeiro de 2014

Sou egoísta. A partir do momento em que olho para o mundo e desejo que ele seja do meu modo, sou egoísta. Sou, porque o mundo é muito maior que eu, e não que eu tenha que me adequar aos seus chatos padrões culturais de onde vivo, mas não posso julgar quem o faz como errado, mesmo me irritando profundamente.
Sou um caos, logo, meu mundo também é. E não posso julgar minha bagunça interna pela bagunça do mundo. A bagunça é minha, não dele.
O mundo apenas me sede o lugar para existir, o que acontece nele, não é sua culpa, e sim minha.
Minhas atitudes, minha grosseria, minha insistência, meu modo de agir é que faz o caos.
Olhando pela janela, se eu fico ao menos cinco segundos sem pensar, o mundo é parado. Quando volto a pensar, ele passa a se mexer. E eu quero que se mexa da minha forma, no meu compasso, por isso sou egoísta. Não são egoísta com ninguém, mas sou com o mundo, ou seja, sou a egoísta da pior espécie.

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