sábado, 11 de outubro de 2014

Minhas gavetas estão sempre lotadas, cheia de lembranças boas e dores cruéis. Já tentei organizá-las, mas nessas tentativas, sempre me pergunto como você organizou as suas.
Deixou empoeirar? Jogou lembranças pro fundo? Queimou ou só colocou outras coisas por cima?

Minha gaveta com teu nome está intacta. Guardada em segredo, só a tirei do meu caminho.

Se você ainda tiver a sua, jogue fora, é seu lixo consumado.
E a minha é problema meu. Íntimo, que só meus textos conhecem.

E, é claro, a memória. Sempre, a memória...

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