sábado, 30 de novembro de 2013

A gente se sente bem no momento em que deixamos de exigir que as pessoas nos entendam quando nem nós nos entendemos. É uma liberdade difícil de ser conquistada, eu ainda trabalho para alcançá-la. Desde 1989 fazendo bagunça com a mente.
Talvez a resposta esteja em procurar uma forma de conviver com nossos defeitos tão severos, mas de alguma forma não atingir ninguém com eles. É clichê falar que devemos prestar atenção mais nos outros. Mas não é clichê fazer isso de fato.
Afinal, há alegria na solidão? Vezes sim, naquela solidão por opção, necessária.
Mas na solidão do egoísmo só há dor em ambas partes: no que olhou pra si e não olhou pro outro, e no que foi invisível.
Hoje eu queria descobrir o por que de estar, o por que de fazer, e a quem eu posso ajudar? Meus referênciais morreram porque não aguentaram, quem sou eu pra dizer o que é o que pra alguém?

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