domingo, 3 de novembro de 2013

É um dia, já no fim do ano. O mesmo ano que no início eu ouvia que hoje nem me lembraria de mais nada, ainda bem que nunca acreditei nisso, porque não só me lembro, como ainda vivo.
Um cheiro, um sábado ou uma terça, faziam da minha semana algo bem diferente do que vivo ultimamente.
São, dias, semanas, meses, meses, meses e mais meses indo deitar com os olhos inchados, as vezes com motivo, mas na maioria, sem.
É ter aprendido o preço que se paga por abrir a alma. Alguns admiram, muitos acham grotesco.
Ser menina, mulher...não importa o título que me caiba, mas o incomodo que causo por ser assim, de uma forma estranha que nem eu sei explicar. E se nem eu sei explicar, não tenho direito de exigir que me entendam. Eu sou uma confusão.
Aprender que a maioria das pessoas que te admiram, quando te conhecem mais de perto, continuam a te admirar, mas desistem totalmente da ideia de ser pouco parecida com você.
Acho que esse texto está soando um pouco egocêntrico, mas eu juro que não é a intenção.

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