sábado, 15 de novembro de 2014

Ela não é incomum. Sua diferença é viver a realidade, enquanto a maioria, mente.
Chora sem saber o motivo, sua angústia não tem nome, sua fraqueza está no subconsciente.
Desnuda a alma para quem estiver interessado. Ela fala, fala da dor que sente.
Ela não pertence a ninguém, mas sente falta de abraços.
O abraço é a mais forte demonstração de carinho, amor e respeito que existe.
Mais que um beijo, uma transa, um telefonema.
Ela vive no mundo, exatamente como ele é, sem panos, sem ilusões. E sim, dói. O mundo é triste.
Os momentos são felizes, mas o mundo é amargo.
E ela chora.
Todos dias se pergunta "o que mais pode acontecer?" mas logo se lembra que nada tem acontecido ultimamente.
Sofre com o afastamento de algumas pessoas, é sua fragilidade.
Mas vence todo sofrimento sozinha, é sua coragem.
Não há quem diga que seja tão profundo, porque a maioria vive no raso.

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