segunda-feira, 29 de julho de 2013

Ah, a tatuagem. A dor do prazer.
Não é um desenho, um risco, um rabisco. É a vida, a memória, as dores, os amores, marcados pra sempre em nós.
Não, não estou exagerando, existe uma enorme diferença entre ter uma tatuagem e ser um tatuado. Ser um tatuado é se olhar no espelho e se sentir meio nú observando aquele pedacinho de pele ainda branca. É se amar demais, o suficiente para não dar maior importância para os padrões tortos da nossa hipócrita sociedade.
É terminar uma tattoo, olhar, admirar, se sentir mais belo, mais completo e mais feliz por ter a honra de carrega la pro resto da vida. Seja com algum significado ou somente por vaidade, é amar a tinta, as cores, o preto, o branco, a arte.
É fazer o que tem vontade, porque a vida é curta demais pra ficarmos nos limitando sobre o que podemos ou não fazer. É ser livre.
Porque antes de seguir um padrão imposto pelo mundo, preferimos seguir o padrão de sermos felizes.
E essa felicidade só um tatuado pode explicar.

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