segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quando fico bem, seja por um dia, por uma semana, ou, por uma hora, que seja. Olho pra Deus e peço que ele me mantenha assim enquanto for possível. 
Ao mesmo tempo me paralisa a certeza que tenho de que o bem estar não durará para sempre. Porque caio 100 metros em queda livre quando o bem estar vai embora. Então, não me sobra nada, somente eu. Sei que não deveria me importar, mas, a incompreensão das pessoas me fere. E não digo das pessoas distantes, digo das mais próximas, íntimas. Não por maldade, é claro, mas por ser impossível entender o que se passa na cabeça, no coração, de quem vive no extremo.
Muitos disseram que não deveria me expor tanto, mas, aprendi com a Marguerite Duras, “nada é mais público do que o nosso particular“.
E também ouvi que era uma forma de se fazer um jogo psicológico com as pessoas que me leêm. Não. Primeiro que meu psicológico encontra se doente, e, o pouco que me resta de sã, cultivo para continuar a viver.
Escrevo porque essa foi a única forma que encontrei de aliviar dores sem me machucar, por dentro e por fora.
São muitas marcas, mas, por favor, faça um bem à você mesmo, não julgue. Ninguém sabe o que o outro carrega no peito.
Respeite

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